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Tenho que escrever dois textos para a mesma empresa. Um para os clientes portugueses, outro para os estrangeiros.
Os textos são similares, mas com targets distintos.
Escrevi o texto em inglês, que ficou lindo!
E, estou aqui a "pastar" há 3 horas com o português.
Nem eu me entendo!
6ª feira à tarde, depois de uma semana cansativa e complicada, às vezes reagimos de maneira desproporcionada a situações, que de outra forma seriam banais.
A nossa amiga Melguinha2, copiou-me um texto e eu exagerei na reacção, coisa de quem escreve, ou de qualquer criativo que vê o seu trabalho copiado.
Mas não deixa de ser só um texto!
A confusão que daí se gerou foi absolutamente desproporcional, assim como a minha reacção.
Mas, como estamos sempre a aprender e a ser surpreendidos, quem me surpreendeu foi esta menina de uma aldeia de Castelo Branco. Pediu desculpas e mudou o texto. Desculpas aceites de ambos os lados e, para meu espanto, não quiz que apagasse o post, prefere que escreva este a "sanar" a situação.
O prometido é devido, e cá está ele!
Mas isto faz parte. Quem abre um blog, ou escreve para o público, tem que estar preparado para as críticas e sobretudo, respeitar o direito à indignação de quem nos lê. Lá diz o povo, "quem diz o que quer sujeita-se a ouvir o que não quer!"
Como já aconteceu noutras alturas, em que disse o que pensava, ou melhor, tentei mesmo provocar uma reacção, quando escrevi que determinadas crianças eram menos bonitas. Mas, apesar de tudo, e mesmo tendo comentários moderados, publiquei as criticas que me eram dirigidas.
Mas, não fui a correr fazer um post a dizer mal da pessoa que me criticou. Percebo-a e respeito-lhe o direito à indignação. Também sou mãe.
Não fui criticar-lhe o design do blog, e muito menos dizer que afinal não é bem assim.
Assumo aquilo que escrevo, assim como assumo os meu erros publicamente.
Sou conhecida por ser crítica, dar a minha opinião, para o bem e para o mal, por fazer entrevistas difíceis, e por isso sou respeitada no meio em que trabalho. Aprendi com o melhor. Com ele aprendi que ser jornalista não são só rosas, é preciso ter coragem de defender o que escrevemos e ter coragem para aceitar as críticas que nos fazem!
Enfim, coragem e dignidade é coisa que nem todos possuem.
Mas é tão simples, basta seguir o exemplo da Sandra!