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Ora gerou-se aqui um debate fabuloso sobre a IVG, e veio à baila a responsabilidade por parte do homem.

Eu defendo que o pai deve ter uma palavra a dizer sobre o assunto, até porque tenho como exermplo dois amigos que ficaram com a guarda dos filhos. 

 

Mas, vivemos num país em que a mãe é que se lixa!

Ou seja, em caso de divórcio, ficamos com a custódia das crianças e, uma esmagadora maioria dos pais, lava as mãos de assunto.

Se isto era verdade, com a crise, tornou-se uma alrmante realidade.

E eu, sou exemplo disso. O pai do meu filho virou-lhe as costas, deixou de pagar o que foi estipulado por lei, não tenho direito a Abono de Família, e o Estado acha que 120 € por mês, que o pai paga, dá para metade das despesas do meu filho. 

Curiosamente, a minha advogada ainda está numa situação pior que a minha...o ex-marido fugiu para o Brasil e ela é que tem que arcar com todas as despesas da filha.

 

Nesta fase de crise...os tribunais estão a ser mais benevolentes com os pais...as mães, que ganham menos...que se lixem!

 

Ou seja, a famosa responsabilidade partilhada pela vida de uma criança, é uma verdadeira "história da carochinha" neste país.

 

As leis são uma verdadeira anedota!

 

Quando obrigarem os pais a pagarem por METADE da despesa que os filhos dão, a estarem PRESENTES na vida deles, a partilharem as RESPONSABILIDADES, quando as mulheres não forem DESPEDIDAS quando engravidam, ou que isso seja um factor DECISIVO na altura da contractação, quando na falha dos pais o ESTADO passar a colmatar essas falhas, pode ser que a taxa de natalidade suba neste paisínho à beira mar plantado.

 

E, interrogam-se vocês porque é que as mulheres não querem ter filhos?!?

 

Há um senhor, que entrou neste debate, e acha que estes casos são uma minoria.

Meninas, toca a contarem as vossas histórias, as das vossas amigas, e digam lá quantos homens é que cumprem a lei, quantos é que fogem às responsabilidades...

 

 

publicado às 16:50

Consulta obrigatória antes da IVG

por Neurótika Webb, em 20.07.15

É daquelas coisas que não me choca nada. 

Devia ser antes e depois. 

Claro que não como meio de intimidação, mas para acompanhar as mulheres que o querem fazer.

 

Quem já o fez, sabe bem que é uma decisão que não se toma de ânimo leve. Arrasa connosco, mesmo já tendo tido filhos e, é um momento que fica gravado para sempre.

 

Não me venham com as histórias de fazer chorar as pedrinhas da calçada, de mulheres com dificuldade em engravidar, eu sou uma delas. Dois descolamentos de placenta antes de conseguir levar a gravidez do meu filho a termo.

Mas, depois disso engravidei e optei pela IVG...e voltaria a fazê-lo!

 

Desculpem-me, mas primeiro estou eu, a minha vida e o meu bem-estar. 

O corpo é meu e não há nenhum filho da mãe que me venha dizer o que fazer com ele.

 

Sou contra esta penalização de quem toma esta decisão. 

Ou melhor, devia haver uma isenção por ano. Mais que isso, acho muito bem que se pague. 

E, muitos profissionais de saúde poderão atestar isto, há mulheres que fazem IVG por desporto, em vez de recorrerem às consultas de planeamento familiar (onde dão contraceptivos, não é preciso pagar!).

 

Infelizmente, as mulheres que são a favor da IVG, e se têm manifestado por aqui pelo nosso burgo, têm sido alvo de insultos de pessoas no mínimo, atrasadas mentais.

 

Portanto meus senhores, experimentem lá vir aqui insultar-me!...

 

publicado às 18:43


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