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Hoje ao almoço pensei tanto em ti MJ...
Porque é que uma mulher decide ser mãe aos 44 anos de idade?
Para foder a paciência às amigas!
Almocinho de amigas....a criancinha berra.
Talvez esteja com fome.
Vai de dar de mamar. Graças a deus, meteu uma fralda a tapar.
Criancinha acaba de mamar...a mamã mete a criancinha no ombro, que dá um arroto digno de um camionista de TIR's.
3 minutos depois, está aos berros outra vez!
Os olhinhos do restaurante estão todos postos na nossa mesa.
A mãezinha diz que se calhar é do meu perfume, que estou sentada ao lado e a PDC é muito sensível aos cheiros!
Tá visto que a criancinha é muito brega, não gosta de Comme Des Garçons!
Belo futuro para uma rapariga, vai cheirar a quê? Sabão azul e branco?
Afinal a criancinha quer colo.
A mãe tenta comer uma dourada grelhada, com o garfo numa mão e a criancinha na outra.
Um lindo espectáculo!
Lá se acalmou a criancinha e...
O resto do almoço foi a mãe a falar da criancinha, as aventuras da criancinha e as dificuladades da vida de uma mãe.
Conversa que todas nós já conhecemos.
Passámos por elas há muitos anos atrás!
Depois de ler esta notícia:
Pergunto-me ao que irá acontecer aos "Cocós na Fralda" espalhados por essa blogosfera fora?
Mas não quero saber.
Estava no meio de uma video-conferência com uns senhores de Londres, quando se começa a ouvir uma criancinha aos berros. Eles também ouviram e comentaram, eu disfarcei e disse que tinha as janelas abertas, por causa do calor, e que o barulho vinha da rua.
Mentira!, vinha do escritório ao lado.
Escritório esse que tem como novos ocupantes um escritório de advogados, criaturas carrancudas e mal educadas que nunca cumprimentam ninguém, nem respondem quando os cumprimentam.
Acabada a chamada, dirigi-me ao escritório ao lado, já com a paciência em ponto de rebuçado.
Abre a porta a tal fulaninha, com o crianço ainda aos berros em banda-sonora, filme série B.
- Desculpe, mas estou aqui no escritório ao lado, estava a fazer uma chamada e só se ouvia a criança a chorar. Neste prédio não se pode fazer este tipo de barulho em horário de expediente.
- E quer que faça o quê? Não tenho onde o deixar, quer que o deixe sozinho em casa com 4 anos?
(respondeu a besta, em tom de ameaça, o que ainda me deu mais nervos. E, quem me conhece sabe, que quando baixo o tom de voz e começo a falar pausadamente, a coisa está má!)
- Pois, isso já não é problema meu, mas se o trouxer, pode sempre amordaçá-lo ou dar-lhe um Xanax...
- Desculpe?!? A senhora não deve ser mãe de certeza!
- Por acaso sou, mas o meu filho está bem educado...ou bem amestrado, como quiser chamar-lhe.
- Não estou para ouvir estas coisas! Faça o que quiser!
(fecha-me a porta nas trombas)
E eu fiz, fui à administração, 2 pisos abaixo, onde se conseguia ouvir perfeitamente os uivos do animalzinho, e expliquei a situação.
Acabei de ver a senhora a atravessar o parque de estacionamento em passo furioso, a arrastar a mini-besta por um braço!
Mas não quero saber!
Estava eu aqui a fazer uma video-conferência com uma mocinha de Londres, quando de repente se começa a ouvir uma criancinha aos berros.
A minha interlocutora também ouviu e comentou, eu disfarcei, disse que tinha as janelas abertas, e que o som vinha da rua.
Mentira!, o som vinha do escritório ao lado.
A coisa continuou uns bons 10 minutos e, quando desliguei, ainda a criancinha estava a berrar a plenos pulmões.
O escritório do lado tem ocupantes novos, um escritório de advogados, com uns tipos carrancudos que não cumprimentam ninguém na escada.
Saí a deitar fumo pelas narinas e bati à porta dos tais senhores. Abre a fulaninha, com a criancinha aos berros, tal qual banda-sonora de fundo, filme série B.
- Peço desculpa, mas eu estou aqui no escritório ao lado, estava numa video-conferência, e só se ouvia a criança a chorar. Aqui no prédio não pode haver barulho deste em horário de expediente.
- E quer que eu faça o quê ao miúdo? Não tenho com o quem deixar. (respondeu a besta...e aquilo enervou-me logo)
- Faça o que quiser, mas se o trouxer para aqui, pode sempre amordaçá-lo, dar-lhe um Xanax...
- Desculpe?!? De certeza que não deve ter filhos!
- Por acaso tenho, mas o meu é bem educado...ou bem amestrado, como quiser chamar-lhe.
- Esta conversa acabou por aqui! Faça o que quiser!
Fechou-me a porta nas trombas!
E eu fiz, fui à administração, dois pisos abaixo, onde se ouvia perfeitamente o pequeno animal aos gritos, e expliquei a situação.
Acabei de ver a senhora a sair pró parque de estacionamento, em passo furioso, a arrastar a mini-besta por um braço.
Pendurarem as criancinhas dos vizinhos de cima pelos pés e sangrarem-nos que nem porcos!
Assim sim, seria perfeito!
Há bocado, a primeira pessoa que me veio à cabeça, foi a nossa amiga MJ, juro!
Entro no Spa, prontíssima para mais uma sessão de crioterapia, quando vejo os clientes todos de pé!
Olho para os sofás, eram sacos e sacolas por todo o lado, e em cima de um balcão, estava uma senhora, alegremente, a prepara-se para mudar a fralda a uma criancinha!
Pensei logo, "esta merda não vai correr bem!"...e não correu!
A senhora saca da fralda ao petiz e, o cheiro foi de tal ordem, que saímos todas a correr lá para fora!
Vem a dona do Spa, uma amiga minha, que nos passa todos (sim, também estavam lá homens!) para outra sala, e eu pergunto-lhe:
- Ó (dona do Spa), mas estas gajas vêm práqui com as criancinhas, mudar-lhe as fraldas?
(Nisto, e como se não bastasse, a criancinha abre a goela e desata num berreiro que só visto!)
- Mas o que é que tu queres que eu faça? Não posso pôr aí um cartaz a dizer "Proíbidas as criancinhas de fraldas"?
- E desculpa lá, mas nós vamos ter que fazer massagens com a criança aos berros???
O cartaz devia era dizer "Proíbidas as criancinhas", ponto!