O problema disto tudo é que anda por aí muita gente nas redes sociais que nem sabem do que estão a comentar... limitam-se a imaginar que é tudo pessoas coitadas que foram expulsas do sítio onde viviam e estão a fugir para sobreviver...
A grande maioria destes 400000 (números redondos até à passada Sexta-feira) são pessoas da classe média alta de vários países do próximo oriente ou mesmo da Ásia. No primeiro grupo de 25000 que foram registados na Alemanha, até iam 36 chineses. Da Síria serão menos de 25%. Boa parte destes "refugiados" estavam na Turquia (ou nos seus próprios países, como o Paquistão, Afeganistão, Índia , Bangladesh, Sri Lanka, Indonésia...) só que, por não serem de locais registados como estando em perigo, não lhes era concedido o estatuto de refugiado. Sem essa declaração, não podiam começar a tratar da documentação. Com os primeiros grupos a conseguirem entrar na Europa sem qualquer controlo, criou-se o fluxo que estamos a ver agora, com mais de 15000 pessoas, por dia, a entrarem na Europa Central.
Interessante é que muitos dos "apoiantes" criticaram a Hungria por causa do muro... agora já mudaram de opinião e o muro afinal até tem razão de ser, para poderem controlar quem viaja pelo país e para onde vão. (a grande maioria (para não dizer totalidade...) nem sabe que Espanha possuí 2 muros, muito maiores, no Norte de África que foram pagos, em parte, pela União Europeia para travar as invasões de não documentados)
Outra coisa engraçada é dizerem que eles não tem nada e precisam de ajuda... quando surgem milhares destes "refugiados" a usarem telemóveis de 800 euros. E a pagarem 3000 a 5000 euros pelos bilhetes de comboio, autocarros ou táxis para chegarem ao centro da Europa. Quando um bilhete de Atenas para Berlim custa menos de 250 euros... de avião.
E há a situação que teve muito apoio no facebook e ganhou cobertura televisiva que é o grupo de 4 automóveis que partiu no Sábado para a Croácia para irem buscar famílias de refugiados que queiram vir para Portugal. Estas pessoas nem sabem o que estão a fazer... se uma força policial europeia os manda parar (e não precisa de ser numa fronteira), eles são detidos por auxílio à emigração ilegal... pois o que estão a fazer é um crime igual aos traficantes que recebem dinheiro para trazer pessoas para a Europa. Podem ser solidários ao apoiar os serviços do estado ligados ao ACNUR. Esses é que tem pessoas nos campos de refugiados da Turquia, Líbano, Egipto e Argélia que vão registando os pedidos e dando apoio a quem quer vir para Portugal. Depois de passarem por essa validação é que lhes é concedido o estatuto e podem viajar.
Ir buscar alguém ilegal a outro país, é crime. Será que alguém pensou nisso quando se meteram a caminho, com tanto apoio que receberam nas redes sociais?
E quem questiona estas coisas, tão básicas, é considerado "xenófobo", "racista" e "assassino de crianças"... quando são questões tão simples de se fazerem e que nós vivemos todos na nossa vida diária.
(nem é preciso ir ao terrorismo ou à religião... que serão problemas para mais tarde. Muitas cidades europeias já sabem o que tem às portas, pois já lá tem comunidades que vão crescer e aumentar os extremismos por ambas as partes.)