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Consulta obrigatória antes da IVG

por Neurótika Webb, em 20.07.15

É daquelas coisas que não me choca nada. 

Devia ser antes e depois. 

Claro que não como meio de intimidação, mas para acompanhar as mulheres que o querem fazer.

 

Quem já o fez, sabe bem que é uma decisão que não se toma de ânimo leve. Arrasa connosco, mesmo já tendo tido filhos e, é um momento que fica gravado para sempre.

 

Não me venham com as histórias de fazer chorar as pedrinhas da calçada, de mulheres com dificuldade em engravidar, eu sou uma delas. Dois descolamentos de placenta antes de conseguir levar a gravidez do meu filho a termo.

Mas, depois disso engravidei e optei pela IVG...e voltaria a fazê-lo!

 

Desculpem-me, mas primeiro estou eu, a minha vida e o meu bem-estar. 

O corpo é meu e não há nenhum filho da mãe que me venha dizer o que fazer com ele.

 

Sou contra esta penalização de quem toma esta decisão. 

Ou melhor, devia haver uma isenção por ano. Mais que isso, acho muito bem que se pague. 

E, muitos profissionais de saúde poderão atestar isto, há mulheres que fazem IVG por desporto, em vez de recorrerem às consultas de planeamento familiar (onde dão contraceptivos, não é preciso pagar!).

 

Infelizmente, as mulheres que são a favor da IVG, e se têm manifestado por aqui pelo nosso burgo, têm sido alvo de insultos de pessoas no mínimo, atrasadas mentais.

 

Portanto meus senhores, experimentem lá vir aqui insultar-me!...

 

publicado às 18:43


67 diagnósticos

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De Neurótika Webb a 28.07.2015 às 16:50

ai sim? então vou fazer um post sobre o assunto....e vamos ver as histórias, sim? quer saber quantas das minhas amigas é que estão a passar por isso?
pais que se estão nas tintas? pais que não pagam pensão de alimentos? há pelo menos aqui no burgo 2 advogadas, vamos ver as histórias que elas têm para contar....
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De Anónimo a 28.07.2015 às 18:16

Não tenho particular interesse em saber quantas das suas amigas estão a passar por isso. Provavelmente tantas como as minhas amigas ou as de outro alguém. Sei que cada caso é importante e deve ser tratado como tal. Mas felizmente são muito mais os filhos queridos e amados pelos pais e a viver em famílias estruturadas do que os não queridos.
Também tenho que reconhecer que são estes, os não queridos, que, merecendo tanto quanto os outros, requerem mais do nosso interesse e ajuda e é neles que nos devíamos focar. Mas não devemos esquecer os que estão bem integrados, que têm os mesmos direitos.
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De Neurótika Webb a 28.07.2015 às 18:42

há qualquer coisa errada nas contas...se anualmente há 70 divórcios para cada 100 casamentos....não me parece que haja assim tantos casamentos de sucesso.
Para além disso, de todos os amigos do meu filho, só 2 é que são filhos do casamento original...

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