De Niki a 22.07.2015 às 14:54
Eu não sou contra a IVG, sou contra o facto de não haver mais planeamento familiar e as ditas meninas usarem-na como método contraceptivo. Quanto a isenção sou contra, quem tem carência económica já é isento, quem não tem paga a taxa moderadora. Se eu quero contraceptivos tenho de os pagar na maioria das vezes. Se fico doente pago a taxa e eu não pedi para ficar doente.
Quem engravida pode ter tido um acidente, um esquecimento... quem engravida sem querer mais do que uma vez só pode ser mesmo bronco ou bronca que a culpa é dos dois.
Epá tomo a pílula desde os 17 anos, descobri agora que ela me tem feito mal para caraças... parei a pílula porque se vier mais um venha (tenho uma filha e perdi um bebé antes dela). E até agora não engravidei, tenho tido outros cuidados. Se gosto de estar sem pílula adoro, não me sinto inibida sexualmente, efeito secundário da pílula e que muita mulher e homem não gosta.... o que não gosto é da minha cara parecer que está de novo na puberdade.
Mas lá esta eu decidi que a ia parar porque os médicos disseram que ela me estava a fazer mal e estava sim sinto-me muito melhor, sem gases, inchaço e diarreias.
Deram me soluções como o DIU e eu disse que não porque quero ter outro filho... depois sim coloco o DIU porque dois filhos ok, 3 ainda aceito mais que isso chega.
Quanto as consultas acho que sim tem de ter carácter obrigatório como já mencionei num outro blog, até porque pode existir muitas mulheres forçadas psicologicamente a fazer uma IVG... casos em que o namorado não quer e faz pressão, casos que receiam que os pais descubram ou casos em que são os próprios pais a forçar e chantagear tirar o sustento das filhas porque engravidaram. Essas mulheres se a consulta for opcional não vão usufruir dela com receio que descubram e já não possam fazer uma IVG.
Mas são essas mesmas mulheres quem mais precisam de apoio porque a decisão deve de ser única e exclusivamente da mulher e só dela.
O planeamento familiar existe. Consultas gratuítas 1 vez por semana nos centros de saúde, nem é preciso comprar contraceptivos, eles dão, e a consulta é gratuíta.
Mas volto a afirmar, descontamos para a Segurança Social todos os meses, portanto, devemos ter direito a pelo menos 1 IVG por ano, o resto deve pagar-se.
Eu estou pior que tu, além de não poder tomar a pílula, porque contém uma substância que me faz subir a pressão arterial, tenho uma doença genética, o meu sangue é muito líquido, portanto o DIU está fora de questão. Mas, só engravidei uma única vez "sem querer", mas ninguém pagou nada, fiz numa clínica privada...na altura podia pagar.
Agora, sou perfeitamente contra quem faz da IVG um método de contracepção, quando o serviço nacional de saúde dá gratuitamente pílulas e preservativos...será que dá muito trabalho ir às consultas?
E já ouviste falar no implante? Tem uma duração de 3 anos e é uma maravilha! Eu já vou no 2º e não quero outra coisa. E também é grátis no Centro de Saúde ;)
E já agora, faço das tuas as minhas palavras relativamente à IVG.
O implante contracetivo, neste caso o Implanon. Como disseste que não podias usar a pílula e o Diu estava fora de questão, ambas por questões de saúde, deixei-te essa sugestão ;)
ahhhhhhhh....já estive a ver, tem a tal hormona. E pior, eu tenho fibroadenomas no peito, de origem hormonal...tudo o que tenha hormonas, está fora de questão.
De Pedro a 22.07.2015 às 17:30
Boa tarde,
antes de mais, parabéns pela coragem para falar deste tema na primeira pessoa. É raro, mas faz bem à discussão sobre a questão da IVG.
Estive a ler mais alguns posts sobre a nova lei que vai, previsivelmente, ser aprovada no parlamento, e infelizmente não fiquei com a impressão que a consulta obrigatória tenha em vista o bem-estar e a autonomia das mulheres.
Não parece ser, aliás, apenas uma consulta. A lei fala em acompanhamento psicológico, o que sugere algo mais do que apenas sentar-nos com um médico e discutir o ato médico em causa.
A ser este o caso, é algo que me causa estranheza. Como homem adulto não me imagino a ser obrigado a falar com um terapeuta ou um psicólogo sobre um ato médico que tenha decidido realizar de livre vontade e mente informada.
É por isso que penso que esta proposta nos deve fazer pensar sobre o que está aqui em causa nestas novas propostas. A mim, parece-me tratar-se de uma tentativa dissimulada de diminuir um direito e, pior, a autonomia e dignidade de quem o decide exercer.
a mim também me parece. mas tenho alguma fé nos profissionais de saúde, e esperança que estejam acima de "politiquices".
o pior daquilo não é tomares a decisão, que normalmente é pensada e é racionalizada, é o depois. pensares se tomaste a decisão certa ou não, o que aconteceria se tivesses tomado outra...não é fácil, apesar de no meu caso ter sido em grande parte por motivos de saúde.
De mara a 23.07.2015 às 15:33
Concordo absolutamente com a despenalização do aborto.
Penso tb que a decisão deve ser da grávida.
Se ela optar por pedir ajuda, deve ser-lhe disponibilizada.
Mas não concordo que a despenalização implique que a IVG seja oferecida e paga integralmente pelo estado. Os exames de rotina e eventuais ecografias devem ser pagas pela comunidade, como a todas as grávidas, mas os exames cujo objectivo é o aborto devem ser custeados pela grávida. Não me parece correcto que um qualquer doente, quer possa, quer não, seja obrigado a pagar taxa moderadora, enquanto que nestes casos sejamos todos a pagar~lhes.
concordo com a despenalização, mas cada um que pague pelas suas decisões. Também não é crime comer arroz, mas cada um paga o seu.
é por isso, que quando tomei a (penosa) decisão de o fazer, fiz numa clínica privada.
por muito que me tivesse custado, porque sempre achei que ía ter pelo menos 2 filhos, mas entre o meu filho ter um irmão, ou ficar sem a mãe....preferi não arriscar a minha vida.
De mara a 23.07.2015 às 20:12
O aborto para salvar a vida da mãe ou por malformação grave ou incompatível com a vida do feto, não são considerados IVG, mas sim IMG (interrupção médica da gravidez), proposta pelo médico e aceite pela mãe, depois de informada da situação. A IVG é proposta pela grávida
Eu fiz uma IVG. Eu podia ter levado a gravidez a termo, mas isso implicava ficar de repouso e comprometia a minha carreira profissional. Não tinha capacidade nem vontade de passar por tudo outra vez.
Não voltar a ser mãe é uma decisão que tomei há muito tempo, e não há ninguém que me obrigue.
De mara a 23.07.2015 às 21:01
Concordo plenamente contigo, tanto mais quefoi numa clínica privada. Só não concordo que seja o erário público a pagar as IVGs que deviam ser privadas
Nesse caso voltamos ao mesmo, mulheres a morrerem por causa de abortos feitos por não profissionais.
Vai passar a ser o quê? Seguro só para quem pode pagar?
Nessa perspectiva também não temos que pagar por medicamentos para o HIV, deriva do mesmo, ou não?
De mara a 24.07.2015 às 09:42
Provavelmente não me fiz entender. Não advogo que as IVGs sejam feitas por não profissionais e penso que esses profissionais devem sempre ser médicos especialistas de obstetrícia. Qualquer IVG feita fora deste âmbito é crime. Portanto não vejo que isso aumente o risco, quer seja no privado, quer no público. Mas, não nos esqueçamos, o risco existe e é mais alto do que aquilo que as pessoas pensam!
Quanto aos seguros ou à necessidade de riqueza também não me parece justificação razoável já que os comprimidos, geralmente, utilizados para o efeito são extremamente baratos e pagar uma consulta parece-me ser o mínimo de responsabilidade que caberia à grávida.
A SIDA é uma doença, hoje crónica, e como noutras outras doenças que se podem contrair de modos muito diversos, deve ser paga pelos impostos da comunidade. Não me parecem situações comparáveis. Em portugal o tratamento da SIDA é gratuito, contrariamente a outros países, mesmo na Europa, de tal modo que há doentes estrangeiros que se mudam para cá de modo a fazê-lo de graça!
Os nossos impostos devem ser para pagar tratamentos de doenças.
As opções, legítimas, de cada um devem ser privadas.
Portanto, voltamos ao mesmo: quem não pode pagar, vai cair às mãos dos curiosos...ou achas que isto não é uma oportunidade de negócio?
Eu fui pró privado porque na altura não queria fazer raspagem, e só no particular é que faziam aspiração. Agora não sei, confesso.
O que me aconteceu a mim foi um método anti-concepcional que não funcionou...aquela pequena percentagem.
Mas, o que tu dizes é, se um comportamento de risco, andar a dormir com toda a gente sem protecção e contraír SIDA, tem mais direitos que uma mulher que engravidou por acidente? Posso puxar dos mesmos argumentos, porque é que eu tenho quer pagar o tratamento a uma pessoa que teve um comportamento de risco?
E já agora, pordemos incluir todas as DST's....
De mara a 24.07.2015 às 17:04
Eu não consigo comparar um aborto voluntário (e repara que não sou contra o aborto, penso que as pessoas devem ser livres de fazer o que bem quiserem) com a Sida ou com outra qualquer doença. A sida não se apanha só quando há promiscuidade, pode contrair-se de muitos outros modos, mas não deixa de ser uma doença. Senão tratarmos as doenças então não seria necessário fazer descontos para o SNS. Do mesmo modo que devemos tratar um traumatismo craniano pós acidente, quer o doente seja inocente ou culpado do acidente. E até aceito que paguemos o tratamento de qualquer patologia pulmonar a fumadores, que sabiam ter um risco aumentado. Mas isto é doença.
As IVG podem ser feitas através de comprimidos tomados oralmente, por via vaginal, por curetagem ou por curetagem aspirativa, sendo por vezes necessário recorrer a mais do que um destes métodos.
Não consigo entender a IVG como uma doença que deva ser paga com os impostos de todos.
Parece-me uma opção privada, provavelmente quase sempre com a grávida cheia de razões para o fazer, mas privada. e como tal deve ser tratada
Nem se engravida só porque se foi descuidado...há as vítimas de violação.
Mas o resultado final aqui é o seguinte: deixaram de morrer mulheres por causa de abortos. Isso é que é importante.
Se se criarem dificuldades, voltamos a ter abortos clandestinos, e pior, a baixo preço.
É isso que queremos?
De zé a 27.07.2015 às 16:07
Tenho uma dúvida que não consigo resolver. Concordo e aceito que cada mulher possa decidir livremente pela IVG ou por continuar com a gravidez e ter o filho. Neste último caso, esse filho, segundo a lei portuguesa, tem que ter um pai que lhe dê o nome, que o assuma como filho. Assim, a mulher pode interromper a gravidez, mesmo que o pai o não queira. Se o pai pretender que se faça uma IVG e a mãe não quiser, ele será obrigado a assumir o filho! Não me parece uma lei equitativa. Neste caso o pai não devia ser obrigado a assumir um filho que não pretendia que tivesse nascido.
parece-me uma questão que também deveria ser ponderada.
Concordo plenamente. Esta decisão tem que ser tomada a 2. Até porque tenho um filho adolescente e que não está em idade de assumir seja o que for (hipoteticamente), ele nem consegue tratar dele em condições, quanto mais de uma criança.
Isto sim, é uma questão importante a debater...sabemos bem que há mulheres que engravidam para "agarrar" homens!
Não me parece que te tenhas feito entender,e mais, parece que ainda tens que maturar algumas ideias. As grávidas não pagam nada, nem consultas nem exames referentes à gravidez, e foi assim que se reduziu drasticamente a mortalidade infantil. A gravidez é tanto opção ou não como contrair o HIV. Haverá quem tenho sido por negligência como por outras razões. Falar sem recurso a estatística é estares a gastar latim. O HIV fica em milhões ao estado, a ivg nem perto disso e os valores globais estão a reduzir. Nos dois casos estamos a falar de saúde pública e reduzir a taxa de mortalidade. Aqui estão a entrar crenças, coitadas dos que contraem HIV que foi sem querer, e quem engravida é porque quer. Não corresponde à verdade, há de tudo, como na farmácia.
De Zé a 28.07.2015 às 15:57
A gravidez pode "contrair-se" voluntária ou involuntariamente, tal como a SIDA, a hepatite ou até uma perna partida, mas enquanto que estas são doenças a outra é uma gestação! Não são, de modo nenhum comparáveis ou passíveis de meter no mesmo saco. Para o tratamento das doenças todos, ou pelo menos muitos, descontamos dos nossos vencimentos. Para a IVG, sendo voluntária e não doença, cada um deve pagar a sua.
voltamos então ao antigamente...é muito fácil para os homens falarem! A maior parte vira as costas e está o problema resolvido...seja a uma mulher grávida, seja a um filho!
De ze a 28.07.2015 às 16:44
Não me parece que tenha razão.
Felizmente a grande, grande maioria dos pais nunca vira as costas às mães e muito menos aos filhos.
Parece-me que está a generalizar com base numa minoria que felizmente é verdadeiramente minúscula e que se calhar por isso não merecia que se perdesse tanto tempo com ela
ai sim? então vou fazer um post sobre o assunto....e vamos ver as histórias, sim? quer saber quantas das minhas amigas é que estão a passar por isso?
pais que se estão nas tintas? pais que não pagam pensão de alimentos? há pelo menos aqui no burgo 2 advogadas, vamos ver as histórias que elas têm para contar....
De Anónimo a 28.07.2015 às 18:16
Não tenho particular interesse em saber quantas das suas amigas estão a passar por isso. Provavelmente tantas como as minhas amigas ou as de outro alguém. Sei que cada caso é importante e deve ser tratado como tal. Mas felizmente são muito mais os filhos queridos e amados pelos pais e a viver em famílias estruturadas do que os não queridos.
Também tenho que reconhecer que são estes, os não queridos, que, merecendo tanto quanto os outros, requerem mais do nosso interesse e ajuda e é neles que nos devíamos focar. Mas não devemos esquecer os que estão bem integrados, que têm os mesmos direitos.
há qualquer coisa errada nas contas...se anualmente há 70 divórcios para cada 100 casamentos....não me parece que haja assim tantos casamentos de sucesso.
Para além disso, de todos os amigos do meu filho, só 2 é que são filhos do casamento original...
ahahahahahhaha
ahahahhahaha
ainda estou no chão a rebolar a rir.
Sabe o que é um embrião?
Sabe porque é permitido até às 10 semanas?
Se é assim tão bom pai, pergunte aos filhos, que à partida estudaram, o porquê.
Acabei de fazer um post sobre o mesmo assunto. Concordo com tudo. Menos no limite, teriam de se fazer estudos, talvez uma por ano seja um bom limite, ou um número redondo no total. Porque quem não tiver para a taxa moderadora e não o fizer, criar um filho não é nada boa ideia. Porque por exemplo a medicação para o HIV é bem mais cara e é gratuita a vida toda.
o problema é que continuam a ver o "feto", a mãe que se lixe!
morriam mulheres todos anos devido a abortos clandestinos, hoje já não...mas isso não interessa.
De zé a 24.07.2015 às 10:02
Morriam mulheres todos os dias em abortos clandestinos feitos por enfermeiras e curiosas, sem qualquer preparação nem escrúpulos, abortos que eram pagos a preços proibitivos, só porque eram ilegais e criminosos.
Hoje, descriminalizado o aborto, que pode ser feito a preços diminutos, o preço de uma consulta, as pessoas acham que deve ser de graça e pago por todos, até por aqueles que não concordam com a IVG e que tb têm esse direito.
Deve haver liberdade, mas tb responsabilidade
Concordo plenamente. Hoje, cada pessoa tem o direito à escolha, mas deve haver responsabilidade.
Contou-me uma médica amiga, que tem uma doente no hospital que chegou a fazer 8 abortos num ano...e recusava a laqueação de trompas porque dizia que ainda queria ser mãe. E pagamos todos por isto? E métodos anti-concepcionais?
Eu contribuo de bom grado com os meus impostos para as Ivg dessa senhora. Antes isso do que ela reproduzir-se. Assusta-me mais ela ser mãe do que ela fazer as Ivg.
vamos ver se ela consegue ser mãe....com tanto aborto.
Exactamente. Quem abusou até agora do facto de ser gratuito, o corpo lhe pedirá a factura. Por isso não sou muito a favor de se pagar taxas moderadoras, é como dizes, uma por ano talvez.
De Porto a 28.07.2015 às 16:05
Com que então é preferível ter SIDA, que é paga pelo estado do que ter um filho a quem o estado não paga algumas coisas?!
é sim. pedem-nos para meter filhos no mundo e depois, se fores português e tiveres emprego, não recebes um chavo de abono de família.
Se fores estrangeiro, recebes +/- 500 euros por cada filho...mas ninguém fala destas merdas!
De porto a 28.07.2015 às 18:51
Se preferes ter SIDA a ter um filho, desejo-te que nunca tenhas nem uma coisa, nem a outra.
Se já tens filhos, o que não me parece, tenho alguma pena deles, independentemente do pai que tenham ou não tenham!
SIDA espero que não tenhas nem nunca venhas a ter!
(já agora, a resposta não era para ti, era para o primeiro comentário, como é óbvio não é preferível ter SIDA)
Por acaso tenho! Um com 17 anos!
Cuja besta do pai se afastou completamente, dá 120 euros por mês, nem metade do que foi acordado, há 9 anos que pago as despesas todas sozinha...e, se não fosse por vezes a ajuda da minha mãe, bem me lixava!
Portanto...ter mais filhos? Tenham-nos os homens!
O meu filho, é um miúdo super inteligente e bem formado, tem uma casa (paga na íntegra), carro (pago na íntegra), uma mãe que é dona de uma empresa, jornalista, teve acesso a experiências que a maior parte dos miúdos não têm, conhece jornalistas, actores, artistas, tem um "quase padrasto" também jornalista que o adora....é de facto digno de pena!
A única coisa que mudou na vida dele, foi deixar de andar numa escola privada...de resto, tenho-me virado do avesso, muitas das vezes em detrimento das minhas próprias necessidades, para ele ter a infância que merece.
Não sei onde leu algo remotamente nesse sentido. O paralelo vai no sentido da mortalidade, saúde pública e acesso gratuito a certas situações. Há mais, doentes crónicos, oncologia. E olhe que um fumador, contrai cancro do pulmão, tem medicação gratuita, a quimioterapia custa centenas por dia, e pode continuar a fumar. E eu defendo que tenha essa liberdade, não recomendo claramente, mas tem e a quimioterapia continua a ser paga por todos nós. Eu sei o que escrevi, o que leu, lá saberá porquê.
Vai aqui uma confusão linda!
Já não faço ideia de quem anda a responder a quem...
Pois vai! XD eu respondi ao porto. Que foi ridículo e até nem merecia resposta. E eu até nem a tenho, porque não tenho HIV e nunca fiz Ivg. Só não misturo no que eu acredito nem o que eu faria, com o que deve ser o direito de escolha de cada um.
Pois, é eu respondi-te a ti, ele pensou que era para ele, e ainda disse que eu não devia ser mãe, e se fosse, tinha pena do meu filho! Acho fantástico. O meu filho leu, queria responder, eu é que não deixei!
Ele sai à mãe e tem um mau feitio que não se aguenta....ahahahahaha
Não devias ser mãe com base numa opinião perfeitamente sensata sobre a Ivg, que é legal no nosso país. Gostava de ser o atestado de superioridade moral, deve tirar-se no mesmo sítio que a licenciatura do relvas. Eu deixava responder ahahahaha
sim, era preferível morrer no parto e deixar 2 crianças orfãs!