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Almoço psicanalítico...

por Neurótika Webb, em 17.06.15

Um amigo arranjou uma namorada nova. 

A criatura é meia estranha.

Resolvemos convidá-la, primeira vez, para um dos nossos almoços de gajas.

(escusado será dizer que hoje já não vou escrever merda nenhuma de jeito, a não ser textos alcoolizados)

 

O nosso grupo é constituído por 3 actrizes (e meia, há uma que é conforme), uma psicóloga (mais doida que nós todas juntas), uma advogada, uma produtora de televisão, uma agente imobiliária em stand-by e a jornalista desconhecida, que sou eu...

 

Herdámos outra psicóloga, esta também em stand-by, e talvez por isso, vinha com fúrias psicanalíticas.

 

No final do almoço, graças à nossa convidada, chegámos à conclusão que somos todas uma cambada de devassas furiosas

 

Aparentemente, todas as palavras que proferimos têm uma componente sexualmente analisável, e a minha compulsão por comprar sapatos demasiado altos, que não uso, mas ficam lindamente no armário e me delicio diáriamente a olhar para eles, é uma merda qualquer que tem a ver com o meu desejo de ser admirada pelos homens...

 

Pergunta o meu confesso desconhecimento freudiano, mas não queremos todas???

 

blackmagic.jpg

 

 

publicado às 16:36


37 diagnósticos

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De Fatia Mor a 17.06.2015 às 17:45

Bom, primeiro não percebo a ideia da psicóloga ser mais maluca que todas vocês
Em segundo, todos temos um lado narcísico. Em maior ou menor grau. Mas curiosamente são os homens que têm o maior traço narcísico! Seria então justo dizer que são os homens que querem ser admirados e não nós!
Terceiro, deus-ma-livre-e-ma-guarde de andar sempre a analisar o conteúdo do discurso alheio...

À custa disso, deixo a história de Freud. Aparentemente os seus discípulos gostavam de o provocar por causa do charuto que ele trazia constantemente na boca, acusando-o de ter estacionado na fase oral e de o dito representar um desejo sexual reprimido. Freud dizia-lhes que, às vezes, "um charuto é apenas isso mesmo, um charuto".

Portanto, há coisas que não têm necessariamente um contexto, um motivo inconsciente, são só isso mesmo, coisas, palavras, maluquices e parvoíces inqualificáveis.

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De Neurótika Webb a 17.06.2015 às 17:48

mas a "nossa" psicóloga não nos analisa...a outra é que lhe deu práquilo...depois de uns copos foi bem mais bonito, cada vez que ela lhe dava para analisar, saía gargalhada.
que somos todas destravadas das ideias, já não é novidade, mas nunca nos tinha acontecido tal coisa...
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De Fatia Mor a 17.06.2015 às 17:55

Agora analisando a coisa, a rapariga deve ter-se sentido ameaçada pelo grupo de amigas do boy e reagiu com o que tinha! Tanto encanto que deve ter escondia e foi logo por esses caminhos. Mas já estive nesse papel e não é fácil! Claro que eu sou encantadora
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De Neurótika Webb a 17.06.2015 às 18:03

já tinha chegado a essa conclusão...este grupo não é fácil.
e tu claro que és um encanto!... ;)

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