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Nestas 2 últimas semanas não tenho feito outra coisa senão confirmar que quero continuar a receber emails. Com a quantidade de agências de comunicação com que trabalhamos, estão a ver a minha vida?!
Ora se demos os nossos dados não é óbvio que queremos receber os emails?
Se trabalhamos na comunicação social, os press releases não são uma ferramenta de trabalho?
Pergunta a minha sagrada ignorância se estes senhores, que estão o dia sentados em gabinetes ou naquele antro de parasitas chamado Parlamento Europeu, se não têm mais nada que fazer à vida sem ser empatar a vida a quem REALMENTE trabalha?
Todos os dias 1 em cada 3 emails são de uns desgraçados de uma agência que em vez de trabalharem estão a perguntar a toda a gente se quer continuar a receber press releases, isto para não pagarem aquelas multas descabidas.
Já existia uma política de protecção de dados, mas ninguém ligava nenhuma, nem o próprio organismo encarregue de fazer a fiscalização. Havia por aí muito site que recolhia dados, mas não registava as bases (o que sempre foi obrigatório por lei). Provavelmente as multas eram uma anedota e nem valia a pena. Mas como as multas agora são grandes é o "bora lá arregaçar as mangas que isto vai dar dinheiro"!
Isto é uma perfeita anedota!
Andava há 1 semana para comprar umas cadeiras novas para a cozinha.
Para meu espanto, há pouca oferta e as que há são péssimas!
Recusei-me a ir ao Ikea, primeiro porque não gostei dos modelos, que não tinham nada a ver com a minha cozinha, depois porque não me estava a apetecer nada montar cadeiras. Fui à Maxmat e lá, também se tinham que montar as cadeiras em casa.
Optei então por umas cadeiras (de sala) da Conforama.
Pagaram-se as cadeiras, e quando fui levantá-las ao armazém, para meu espanto, tinha que as montar!!!
Resignada, e farta de procurar cadeiras, lá trouxe as benditas cadeiras.
Ou seja, o Ikea começou esta moda parva do monte-você-mesmo e toda a gente achou boa ideia aderir...assim pode-se cobrar se quisermos os nossos móveis montados!
Mas...deixem-me que vos diga...é uma péssima ideia!
Chegada a casa, descobri que estes kits são tipo Ikea...mas em mau!
São claramente para serem montadas por profissionais.
Comecei a montar as cadeiras às 2 da tarde, são agora 6...e ainda não acabei de montar a primeira cadeira!
Só para perceberem, montei a secretária do meu filho, que tem gavetas e 2 prateleiras (é para gaming) em 1 hora! É claro que aquilo é do Ikea e está desenhado para ser montado em casa. Estas não!
Já montei e desmontei a cadeira umas 3 ou 4 vezes...
Estou a pontos de devolver as cadeiras...ou espetar com elas janela fora!
É bom que percebam que não sou propriamente uma atrasadinha mental, consigo até arranjar tomadas, talvez fruto do meu pai ter morrido quando eu era teenager e a malta ter que se safar sozinha com estas coisas....isso e o último ex que quase nem uma lampada mudava! E além disso estou a montar isto com a ajuda do meu filho...que tem 19 anos e é muito jeitosinho com estas coisas.
(este aparte foi só para dispensar os comentários "pois, é gaja!"...)
Quando perguntei ao empregado porque é que as cadeiras não vinham montadas, a explicação é que se elas não viessem desmontadas dentro das caixas o camião trazia menos cadeiras...tem a ver com quantidade! (e o que é que eu tenho a ver com isso???)
Mais, se quisermos que nos montem as cadeiras pagamos 39€, ainda não percebi se por peça ou por todas...ora as cadeiras custaram 48€ cada....isto faz sentido para alguém???
Pergunta a minha sagrada ignorância: mas consegue-se comprar mobília já montada hoje em dia? E onde?...Que é para eu passar a ir sempre lá!
As cadeirinhas são estas (em cinza)...é fugir delas como o diabo da cruz!:
https://www.conforama.pt/cadeira-belly
Esto é um daqueles posts que ninguém vai ler até ao fim, talvez só a Isa, que me parece ser uma rapariga a quem estas coisas também lhe causem transtorno (acho....ahahaha): estreou a season 3 do Tokyo Ghoul, o Tokyo Ghoul : RE
PREOCUPAÇÃO 1
Quando vi as 2 primeiras temporadas do Tokyo Ghoul, vi no Netflix nos Estados Unidos (fechada em casa por causa de um temporal, 4 seasons em 4 dias, as 2 do Tokyo Ghoul e as 2 do Ajin, que em Portugal só há a primeira temporada). Como estava com a preguicite aguda, vi aquilo tudo dobrado em inglês, dobragem de muito boa qualidade por sinal.
Recentemente decidi rever a série no japonês original. Vai de escolher legendas (já agora, tenho o meu Netflix em inglês), legendas em inglês está de chuva, dobragem nem vê-la, só resta legendagem numa língua que supostamente é português!
É que se fossem em brasileiro, a malta refilava (MUITO!!!), mas a coisa lá ía, agora aquilo é uma coisa inenarrável. É que nem é português, nem brasileiro, e estou desconfiada que no Google Translate saía melhor! A série tem pérolas como "Hey, esqueceste-te da mudança!"...era suposto ser "esqueceste-te do troco"!
Agora é esperar que seja transmitida a série toda e que finalmente chegue ao Netflix.
PREOCUPAÇÃO 2
A série de Anime vai seguir a linha da Manga original. Vamos ter aquela mudança radical de facções do Ken Kaneki, que já não achei grande graça na série de Manga, em que ele perde a memória e passa para as forças da lei e, consequentemente, a caçar os da sua própria espécie!
Outra das mudanças, esta mais subtil, o Juuzo vai mudar de visual, adoptando o da manga original, com cabelo preto em vez de branco.
Vamos ver se estas mudanças não são um tiro no pé!
...Sinceramente não sei!
Esta minha dissertação começa por causa de uma pergunta que uma amiga me faz:
- E achas que vais conseguir aprender coreano?
- Aprendi português, não aprendi?
Por vezes ando por aqui a ler posts e adorava escrever assim português, como a Gaffe por exemplo, mas não consigo! É uma delícia ler os posts dela, é claro que tenho vocabulário suficiente para os ler, mas não consigo construir frases assim.
Escrevo e tenho textos publlicados em várias revistas e sites, mas o texto jornalistico nada tem a ver com o texto literário, e é neste ponto que a coisa se complica.
Para se falar bem uma língua tem que se aprender cerca de 300 palavras (não estou a mentir, é o que se usa em linguagem corrente no dia-a-dia). E para se falar fluentemente tem que se conseguir pensar nessa língua. Mas o que nos trama sempre é o vocabulário. E apesar de falar português há 30 anos (vai para 31), ainda há palavras que me escapam, como há uns tempos quando tive que ir ver ao Google Translate como se dizia "tassel" em português, porque não sabia o nome daquelas coisas pirosas que alguns homens usam nos sapatos! (berloques, borlas...agora já sei!)
O meu problema é que tenho as ideias em inglês e quando as tento escrever em português a coisa não tem tanta graça. Aquilo que quero dizer, pura e simplesmente não sai. Escrever é sempre um parto difícil. Tenho sempre aquele problema do lost in translation.
Há uns dias quis escrever sobre o momento que estou a viver. Tentei-o de várias formas e acabei por desistir. Escrever sobre sentimentos é muito mais difícil, é muita metáfora e a coisa não resulta.
Este é mais um texto parvo em que a coisa não está a sair nada como pensei. A seguir vou rever o texto umas 20 vezes...para ver a construção das frases, se não há erros, como aquela palavra estúpida ali em cima, nunca consegui perceber se se escreve "quis" ou "quiz" (até porque quiz para mim é um questionário!), ando completamente baralhada com os acentos por causa do acordo ortográfico, mas desconfio que não sou só eu. (O Helder Guegués ía ter muito trabalhinho neste blog! Quem não sabe quem é, é um senhor que tem o blog Linguagista aqui no Sapo e, como não tem nada melhor que fazer à vida, passa a vida a corrigir a ortografia dos jornais diários!)
A única coisa que me conforta é que há por aí muita gente a dar mais erros que eu!
And that's how you write a freaking pointless post!
Ontem estava no ginásio, quando reparo que o senhor, de 50 e muitos, que estava na passadeira ao lado da minha, se estava a babar ligeiramente...
A razão do excesso de saliva que lhe escorria pelo canto da boca era uma miúda de 20 e poucos anos com uma cinturinha de vespa e um rabo....do tamanho da Austrália (e desconfio que o território australiano é mais pequeno que aquilo!)
Tinhamos pois uma réplica Kardashian, versão pobre! Porque convenhamos, é preciso muita roupinha de marca para aqueles rabos gigantescos ficarem com um aspecto minimamente "não rasca"!
Aquilo que me passou pela cabeça imediatamente foi o aspecto daquela miúda quando chegar aos 40. Vai estar um aborto, por muito exercício de glúteos que faça, a gravidade trama-nos sempre!
Há uns anos a bulimía e a anorexia eram os grandes problemas das adolescentes que queriam parecer-se com as top models. Hoje são as cirurgias plásticas em miúdas que ainda nem fizeram 20 anos e as culpadas são as Kardashian's!
É claro que há muita gente por aí que vai dizer, mas a bulimia e a anorexia são disturbios psicológicos e matam! E as cirurgias plásticas não? Não é um problema de auto-estima? De insatisfação com a própria imagem? Só quem nunca fez uma cirurgia é que pode achar que é uma coisa que se faz de animo leve e que não se morre.
O pior é vermos fotos como as de cima, a foto original não tem nada a ver com a foto "Photoshopada" que foi publicada pela Paper (pois é, as Kardashian's também têm estrias como nós, comuns mortais!) Pior, as Kardashian's já admitiram que as fotos que publicam nas redes sociais têm tratamento de imagem, e não uns meros filtros como nós usamos, é mesmo tratamento de imagem feito por profissionais como a que podemos ver em cima.
O que assusta é termos as nossas teenagers a automutilarem-se baseadas em delírios de profissionais do tratamento de imagem.
A coisa é muito bonita aos 20, mas aos 40? E aos 50?
Ou se tem milhares de euros para manter tudo no sítio, ou vai correr mal!
(sim, esta foto é mesmo do meu caderno! Só mesmo eu é que tenho a pancada dos cadernos quadriculados...e canetas Bic Laranja)
É assim que me sinto!
Vou ter o primeiro teste de língua coreana e o meu cérebro está para lá de baralhado.
Primeiro temos a porcaria do alfabeto deles, em que tenho que me lembrar que o "T" deles é igual ao nosso "E", que o "G" parece um "J", que o "B" é um "A" de pernas para o ar, que o "P" é um II romano, que o "L" parece um 2, que o "M" é um quadrado e que o "H" parece um daqueles relógios que as enfermeiras usavam ao peito, em tempo idos.
Mais, é preciso ser bruxo para adivinhar o que os senhores querem dizer, porque se traduzirmos à letra, fica qualquer coisa como isto "Aquela pessoa menina é uma pessoa americana"....ughhhh!
Vá lá que "chá" e "banana" se escrevem e lêem da mesma maneira.
Por outro lado, computador é "keom pyu teo" (computer, estão a ver?)
Valha-me nossa senhora!
A série "O Alienista" estreia já no dia 19 no Netflix e vai direitinha para a minha Binge List! Porquê?
Por isto:
Um thriller psicológico que se desenrola em plena "Era Dourada" de Nova York. Laszlo Kreizler (Daniel Brühl, Inglourious Basterds, Rush, Captain America: Civil War) é um brilhante e obsessivo psiquiatra, que desenvolve o seu trabalho na área de tratamento das patologias mentais, e detém a chave para caçar um assassino “ritualista”.
Na série, O Alienista, Luke Evans é John Moore, ilustrador no jornal, e Dakota Fanning é Sara Howard, uma ambiciosa secretária que se tornou na primeira detetive da polícia da cidade. Do elenco também fazem parte Brian Geraghty (The Hurt Locker) que é Theodore Roosevelt, comissário de polícia; Douglas Smith (Miss Sloane) e Matthew Shear (Mistress America) como Marcus e Lucius Isaacson, gémeos que ajudam a desvendar o conturbado mistério; Matt Lintz (Pixels) como Stevie que é motorista de Dr. Kreizler; Robert Ray Wisdom (The Wire) como Cyrus, o “assessor” de Kreizler, um homem com um passado sombrio e Q'orianka Kilcher (The New World) como Mary, a empregada de Kreizler, que é muda e com quem ele partilha uma ligação especial.
Só para avisar, que por alguma razão estranha, quando o domínio do email mudou (quando mudou de mail.sapo.pt para sapo.pt) deixei de receber as notificações do blog no email, portanto não faço ideia quem respondeu aos meus comentários. Já contactei a ajuda do Sapo (há 3 dias) e até agora nada, nicles!
Não sou eu a ignorar-vos, é mesmo um problema que me transcende e pelos vistos ao Sapo também!
Reunião no escritório.
Uma das moças interrompe-me enquanto falava com a directora da revista e decide dar a opinião dela em relação a outra colega, que por sinal estava ausente. E a dissertação da moça acaba assim:
- ...peço deculpa, mas sou uma pessoa muito frontal!
A minha resposta:
- Ponto número 1, não lhe perguntei nada, ponto número 2, a conversa não era consigo, ponto número 3, acho que a menina confunde "frontalidade" com "falta de educação"!
Tive ontem a primeira aula de coreano e correu melhor do que o que eu esperava...
A turma em si é muito cozy (aconchegadinha, para quem não perceber estrangeiro), somos só 5! O que quer dizer que coreano é uma língua muito popular e que toda a gente a quer aprender. Not!
Começámos logo bem, o professor chegou 15 minutos atrasado, mas compensou no fim da aula. O professor em si é um rapaz muito bem posto, ao ponto de jurar que vi um fio de baba a escorrer do canto da boca da senhora que estava ao meu lado. Decidi logo estar quietinha no meu canto porque o rapaz aparentava ter 30 ou 30 e poucos e eu sou pouco dada a pedofilias. mais à frente viemos a saber que o rapaz afinal tem 45(!!!) quando ele explicou uma coisa sobre a idade lá no país dele que não me agradou nada. Esquece-me sempre deste pormenor, eles parecem mais novos! Coisa que não devia acontecer porque dão-me sempre menos idade, porque tenho mistura japonesa.
Querem um exemplo? O rapaz da foto ali de cima tem 35 aninhos!!! Não acreditam? Pesquisem Leeteuk (dos Super Junior) no Google. (em idade normal...já explico mais à frente)
Começou por nos perguntar porque é que estávamos a aprender coreano e qual o objectivo. 99,5% da turma é obviamente por motivos do trabalho, ou seja 4 pessoas. O elemento mais novo, que desconfio que ainda não tenha chegado aos 20 anos, porque sempre gostou muito de k-pop e quer perceber as letras das músicas. Uma razão válida como outra qualquer...
Fiquei logo aliviadinha quando percebi que o alfabeto coreano tem 24 letras...estava à espera de uma barbaridade tipo o Kanji japonês que não se sabe ao certo quantos caracteres existem.
Hoje demos as vogais que são muito parecidas às nossas, mas a dobrar!
Eu explico, existe o "a" (ㅏ) e, segundo o professor, a versão Kung-fu, o "ya" (ㅑ), e por aí fora. Ou seja, em vez de 5 existem 10 vogais. Os símbolos também é fácil, na versão kung-fu acrescenta-se um tracinho!
Depois ficámos a saber que na Coreia somos um ano (ou 2) mais velhos, para grande consternação dos elementos femininos da turma, e que é o único país do mundo em que isto acontece. Graças a deus!
Assim que nascemos temos logo 1 ano, e em vez de ficarmos mais velhos no nosso aniversário é no fim do ano, o que deve ser um horror para as mulheres Coreanas, "Bom ano novo! Estou um ano mais velha, que deprimente!" Eu não tenho grandes problemas porque nasci em Janeiro, mas quem nasce em Dezembro é que está tramado! Nasce já com 1 ano, e no mês seguinte faz logo 2 anos!!! (não estou a inventar, foi o exemplo que o Hot Teacher deu). Para sabermos a idade em coreano a coisa calcula-se assim:
Ano corrente (2018) - Ano de nascimento (xxxx) +1 = Idade na Coreia
Percebem agora? O rapaz ali de cima, na Coreia tem 36, coitado!
Annyeong! (promuncia-se ánhõn, eu sei, é esquisito, e quer dizer adeuzinho!)